Empregos de merda.

Notas.

Deu no Outras Palavras:

David Graeber, entrevistado por Eric Allen Been, na Vice

Em 1930, o economista britânico John Maynard Keynes previu que, no final do século 20, países como os Estados Unidos teriam – ou deveriam ter – jornadas de trabalho de 15 horas semanais. Por que? Em grande medida, a tecnologia tiraria de nossas mãos tarefas sem sentido. Claro, isso nunca ocorreu. Ao contrário, muitíssimas pessoas, em todo o mundo, estão submetidas a longas jornadas como advogados corporativos, consultores, operadores de telemarketing e outras ocupações.

Mas enquanto muitos de nós julgamos nossos trabalhos muito aborrecidos, algumas ocupações não fazem sentido algum, segundo o escritor anarquista David Graeber. Em seu novo livro, “Bullshit Jobs: A Theory” [“Trabalhos de Merda: Uma Teoria”], o autor argumenta que os seres humanos consomem suas vidas, muito frequentemente, em atividades assalariadas inúteis. Graeber, que nasceu nos EUA e que já havia escrito, entre outras obras, Dívida: Os Primeiros 5000 anos e The Utopia of Rules [ainda sem edição em português] é professor de Antropologia na London School of Economics e uma das vozes mais conhecidas do movimento Occupy Wall Street (atribui-se a ele a frase “Somos os 99%”).

A “Vice” encontrou-se há pouco com Graeber para conversar sobre o que ele define como “emprego de merda”; por que os trabalhos socialmente úteis são tão mal pagos, e como uma renda básica assegurada a todos poderia resolver esta enorme injustiça.

Em primeiro lugar, o que são empregos de merda e por que existem?

Basicamente, um emprego de merda é aquele cujo executor pensa secretamente que sua atividade ou é completamente sem sentido, ou não produz nada. E também considera que se aquele emprego desaparecesse, o mundo poderia inclusive converter-se num lugar melhor. Mas o trabalhador não pode admitir isso – daí o elemento de merda. Trata-se, portanto, em essência, de fingir que se está fazendo algo útil, só que não.

Uma série de fatores contribuiu para criar esta situação estranha. Um deles é a filosofia geral de que o trabalho – não importa qual – é sempre bom. Se há algo em que a esquerda e a direita clássicas frequentemente estão de acordo é no fato de ambas concordarem que mais empregos são uma solução para qualquer problema. Não se fala em “bons” trabalhos, que de fato signifiquem algo. Um conservador, para o qual precisamos reduzir impostos para estimular os “criadores de emprego”, não falará sobre que tipo de ocupações quer criar. Mas há também partidários da esquerda insistindo em como precisamos de mais ocupações para apoiar as famílias que trabalham duro. Mas e as famílias que desejam trabalhar moderadamente? Quem as apoiará?

Até mesmo os empregos de merda garantem a renda necessária para que as pessoas sobrevivam. No fim das contas, por que isso é ruim?

Mas a questão é: se a sociedade tem os meios para sustentar todo mundo – o que é verdade – por que insistimos em que os trabalhadores passem sua vida cavando e em seguida tapando buracos? Não faz muito sentido, certo? Em termos sociais, parece sadismo.

Em termos individuais, isso pode ser visto como uma boa troca. Mas, na verdade, as pessoas obrigadas a tais trabalhos estão em situação miserável. Podem considerar: “estou ganhando algo por nada”. Bem, as pessoas que recebem salários bons, muitas vezes de nível executivo, certamente de classe média, quase sempre passam o dia em jogos de computador ou atualizando seus perfis de Facebook. Quem sabe, atendendo o telefone duas vezes por dia. Deveriam estar felizes por ser malandros, certo? Mas não são.

As pessoas contratadas para tais trabalhos relatam, regularmente, que estão deprimidas. E se lamentarão, e praticarão bullying umas contra as outras, e se apavorarão com prazos finais porque são de fato muito raras. Porém, se pudessem buscar uma razão social no trabalho, uma boa parte de suas atividades desapareceria. As doenças psicossomáticas de que as pessoas padecem simplesmente somem, no momento em que elas precisam realizar uma tarefa real, ou em que se demitem e partem para um trabalho de verdade.

Segundo seu livro, a sociedade pressiona os jovens estudantes para buscar alguma experiência de emprego, com o único objetivo de ensiná-los a fingir que trabalham

É interessante. Chamo de trabalho real aquele em que o trabalhador realiza alguma coisa. Se você é estudante, trata-se de escrever. Preparar projetos. Se você é um estudante de Ciências, faz atividades de laboratório. Presta exames. É condicionado pelos resultados e precisa organizar sua atividade da maneira mais efetiva possível para chegar a eles.

Porém, os empregos oferecidos aos estudantes frequentemente implicam não fazer nada. Muitas vezes, são funções administrativas onde eles simplesmente rearranjam papéis o dia inteiro. Na verdade, estão sendo ensinados a não se queixar e a compreender que, assim que terminarem os estudos, não serão mais julgados pelos resultados – mas, essencialmente, pela habilidade em cumprir ordens.

E os empregos tecnológicos ou na mídia. Seriam, também, de merda?

Certamente. Por meio do Twitter, pedi às pessoas que me relatassem seus empregos mais sem sentido. Obtive centenas de respostas. Havia um rapaz, por exemplo, que desenhava bâners publicitários para páginas web. Disse que havia dados demonstrando que ninguém nunca clica nestes anúncios. Mas era preciso manipular os dados para “demonstrar” aos clientes que havia visualizações – para que as pessoas julgassem o trabalho importante.

Na mídia, há um exemplo interessante: revistas e jornais internos, para grandes corporações. Há bastante gente envolvida na produção deste material, que existe principalmente para que os executivos sintam-se bem a respeito de si próprios. Ninguém mais lê estas publicações.

A automação é vista, muitas vezes, como algo negativo. Você discorda deste ponto de vista, não?

Certamente. Não o compreendo. Por que não deveríamos eliminar os trabalhos desagradáveis? Em 1900 ou 1950, quando se imaginava o futuro, pensava-se: “As pessoas estarão trabalhando 15 horas por semana. É ótimo, porque os robôs farão o trabalho por nós”. Hoje, este futuro chegou e dizemos: ”Oh, não. Os robôs estão chegando para roubar nossos trabalhos”. Em parte, é porque não podemos mais imaginar o que faríamos conosco mesmo se tivéssemos um tempo razoável de lazer.

Como antropólogo, sei perfeitamente que tempo abundante de lazer não irá levar a maioria das pessoas à depressão. As pessoas encontram o que fazer. Apenas não sabemos que tipo de atividade seria, porque não temos tempo de lazer suficiente para imaginar.

Pergunto: por que as pessoas agem como se a perspectiva de eliminar o trabalho desnecessário fosse um problema? Deveríamos pensar que um sistema eficiente é aquele em que se pode dizer: “Bem, temos menos necessidade de trabalho. Vamos redistribuir o trabalho necessário de maneira equitativa”. Por que isso é difícil? Se as pessoas simplesmente assumem que é algo completamente impossível, parece-me claro que não estamos em um sistema eficiente.

Um dos pontos mais interessantes do livro são suas observações sobre como os empregos socialmente valiosos são quase sempre menos bem pagos que os empregos de merda.

Foi uma das coisas que, pessoalmente, mais me chocou na fase da pesquisa. Comecei a tentar descobrir se algum economista havia observado o fenômeno e tentado explicá-lo. Houve antecedentes, na verdade. Alguns eram economistas de esquerda; outros, não. Alguns eram totalmente mainstream.

Mas todos chegaram à mesma conclusão. Segundo eles, há uma tendência: quanto mais benefícios sociais um emprego produz, menor tende a ser a remuneração – e também a dignidade, o respeito e os benefícios. É curioso. Há poucas exceções e não são tão excepcionais como se poderia pensar. Os médicos, é claro, são um caso notório: é evidente que são pagos com justiça e oferecem benefícios sociais.

Porém, há um argumento recorrente: “Não seria bom que pessoas interessadas apenas em dinheiro ensinassem as crianças. Não se deve pagar demais aos professores. Se o fizéssemos, teríamos gente gananciosa na profissão, em vez de professores que se sacrificam”. Há também a ideia de que se um trabalhador sabe que sua atividade produz benefícios, isso pode ser o bastante. “Como, você quer dinheiro, além de tudo?” As pessoas tendem a discriminar qualquer um que tenha escolhido um emprego altruísta, sacrificante ou apenas útil.

Aparentemente, você é pouco favorável à ideia de garantia de trabalho, defendida entre outros por Bernie Sanders [candidato de esquerda à presidência dos EUA], por preferir a garantia de renda cidadã.

Sim. Sou alguém que não quer criar mais burocracia e mais empregos de merda. Há um debate sobre garantia de trabalho – que Sanders, de fato, propõe, nos EUA. Significa que os governos deveriam assegurar que todos tenham acesso ao menos a algum tipo de trabalho. Mas a ideia por trás da renda universal da cidadania é outra: simplesmente assegurar às pessoas meios suficientes para viver com dignidade. Além desse patamar, cada um pode definir quanto mais deseja.

Acredito que a garantia de trabalho certamente criaria mais empregos de merda. Historicamente, é o que sempre acontece. E por que deveríamos querer que os governos decidissem o que podemos fazer? Liberdade implica em nossa capacidade de decidir por nós mesmos o que queremos e como queremos contribuir para a sociedade. Mas vivemos como se tivéssemos nos condicionado a pensar que, embora vejamos na liberdade o valor mais alto, na verdade não a desejamos. A renda básica da cidadania ajudaria a garantir exatamente isso. Não seria ótimo dizer: “Você não tem mais que se preocupar com a sobrevivência. Vá e decida o que quer fazer consigo mesmo”?

Mas todos chegaram à mesma conclusão. Segundo eles, há uma tendência: quanto mais benefícios sociais um emprego produz, menor tende a ser a remuneração – e também a dignidade, o respeito e os benefícios. É curioso. Há poucas exceções e não são tão excepcionais como se poderia pensar. Os médicos, é claro, são um caso notório: é evidente que são pagos com justiça e oferecem benefícios sociais.

Porém, há um argumento recorrente: “Não seria bom que pessoas interessadas apenas em dinheiro ensinassem as crianças. Não se deve pagar demais aos professores. Se o fizéssemos, teríamos gente gananciosa na profissão, em vez de professores que se sacrificam”. Há também a ideia de que se um trabalhador sabe que sua atividade produz benefícios, isso pode ser o bastante. “Como, você quer dinheiro, além de tudo?” As pessoas tendem a discriminar qualquer um que tenha escolhido um emprego altruísta, sacrificante ou apenas útil.

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NOTAS: NETFLIX

Notas.

Deu no Gizmodo e no The Wall Street Journal.

O “jeito Neflix” parece ser uma estrutura fundada na honestidade brutal, humilhação habitual, jargões internos e medo constante.

Existem muitos, muitos empregos que são bem piores do que trabalhar na Netflix. Mas com base em um perfil extenso sobre a cultura da empresa, a companhia de streaming parece ter construído uma versão única do inferno corporativo.

Citando entrevistas com mais de 70 empregados e ex-empregados (alguns deles pediram para não ser identificados), o Wall Street Journal publicou uma reportagem sobre a cultura de trabalho na Netflix. A matéria detalha a filosofia pavimentada a partir de ligeiros conselhos de auto-ajuda, o exagero das escolhas de negócios, disrupção do Vale do Silício e vão de comprometimentos moderninhos a uma transparência radical. Mais do que tudo, parece bizarro.

É uma mistura de elementos que muitas pessoas da cultura corporativa podem reconhecer, mas de acordo com muitos funcionários, trata-se de um processo caótico difícil de dominar enquanto a companhia continua seu plano de dominação mundial.

Acima de tudo, o “jeito Netflix” significa demitir qualquer pessoa que não seja qualificada como a melhor das melhores. É exigido de supervisores que se aplique o “Teste de Guardião” (Keeper Test, em inglês), um teste em que perguntam a si mesmos se brigariam para manter algum funcionário em suas equipes.

Aqueles que não levam o teste a sério e não são capazes de demitir os funcionários mais fracos da equipe podem ser os próximos a serem colocados na rua. Uma ex-vice presidente de marketing descreveu ao WSJ um episódio na qual ela trabalhou em um final de semana para promover a segunda temporada de Orange Is the New Black na cidade de Nova York e recebeu um comunicado de que seu chefe queria fazer uma reunião no começo da segunda-feira. Quando ela chegou à reunião, disseram que ela havia sido demitida por não se “encaixar na cultura”.

Tawni Nazario-Cranz, chefe do escritório de talentos, disse posteriormente à ex-executiva de que ela deveria ter demitido uma das pessoas que ela supervisionava. Ela falhou no “Teste de Guardião”. Nazario-Cranz foi demitida no ano passado. Diversos gerentes disseram que eles sentiam que deveriam demitir pessoas, se não se pareceriam bonzinhos demais.

Demissões podem ser abruptas, mas a Netflix mantém o posicionamento de que a sua cultura radicalmente transparente deveria dar a todos uma boa ideia de onde eles estão. Os executivos participam regularmente de mesas-redondas nas quais se criticam mutuamente e todos os funcionários são encorajados a dar feedback uns aos outros.

Quando alguém comete algum erro, é esperado que que façam uma retratação pública e expliquem aos outros o que fizeram de errado em um processo chamado de “sunshining” (um trocadilho com relação a jogar luz sobre o assunto). Quando alguém é demitido, um e-mail é enviado para os funcionários explicando detalhadamente por que foram demitidos. Muitas vezes, esses detalhes são descritos em pormenor em reuniões presenciais com todos os funcionários.

O CEO Reed Hastings é descrito como um adepto dessa cultura e vários ex-funcionários disseram que ele está “livre de emoções” – de um jeito bom. Um bom exemplo de sua excelente habilidade em não ter sentimentos foi quando ele demitiu o ex-gerente de produtos Neil Hunt por falhar no “Teste do Guardião”.

Hunt estava na Netflix desde o início e era um amigo próximo de Hastings. Mas no ano passado, Hastings foi até Hunt e explicou que a expansão da empresa fez com que Greg Peters fosse um nome mais adequado para a posição e que então ele assumiria o controle. Hunt estava na rua.

A Netflix disse ao WSJ que embora a maioria das empresas façam decisões pessoais baseadas em uma divisão 80/20 entre habilidades e aptidão à cultura, o serviço de streaming prefere pesar as coisas em 50/50. O Gizmodo pediu um comentário da Netflix e um porta-voz da companhia enviou o seguinte comunicado:

Acreditamos fortemente na manutenção de uma cultura de alta performance e dar às pessoas a liberdade de darem o seu melhor no trabalho. Poucos controles e uma grande prestação de contas permitem que nossos funcionários se desenvolvam, tomem decisões mais inteligentes e criativas, o que significa um melhor entretenimento para os nossos assinantes. Acreditamos que partes dessa matéria não refletem como a maioria dos funcionários se sentem sobre a Netflix, mas estamos constantemente trabalhando para aprender e melhorar.

Matar ou ser morto parecia ser aceito como um modo de operação. Um funcionário expressou que o sentimento era como viver com medo de ser demitido, todos os dias, durante uma reunião com executivos. Uma vice-presidente chamada Karen Barragan teria respondido a essa reclamação dizendo: “Que bom, o medo te guia”. Barragan contesta que tenha dito isso.

O fato é que a maioria dos funcionários entrevistados pelo WSJ não foram tão duros com a Netflix, mesmo que não concordassem com a maneira com que esse cultura funciona e mesmo que sentissem que ela era cruel. Pagar salários extremamente altos para os empregados ajudou a tornar a visão sobre as coisas menos pior. Mas muitas fontes disseram que coisas como o “Teste de Guardião” eram apenas um jeito chique para cobrir políticas padrões do trabalho e que os esforços de transparência eram apenas embaraçosos e esquisitos. Alguns disseram que as demissões em público simplesmente alimentavam as fofocas.

Isso também causou um choque enquanto a companhia se expandia rapidamente, assumia mais dívidas e enfrentava concorrentes mais poderosos. Funcionários de Singapura ficaram chocados quando passaram pela cultura de demissões rápidas. Além disso, as leis trabalhistas em países como a Holanda preveniram que a Netflix operasse em sua forma verdadeiramente Darwiana.

Padrões duplos para a transparência criam confusões. Um executivo disse que foi demitido por não informar colegas sobre a condições médica de um funcionário, por respeito a privacidade dele. A Netflix disse que não viu isso como algo “verdadeiro conosco em relação a um problema maior com funcionários”. Mas Jonathan Friedland, ex-chefe do departamento de comunicações foi um pouco franco e aberto demais ao falar de forma transparente sobre problemas. Ele foi demitido no trimestre passado depois de usar a palavra “nigger” (uma expressão racista) em diversas reuniões aplicando uma linguagem que pode deixar algumas pessoas desconfortáveis.

Hastings demorou meses para demitir Friedland e posteriormente teve a sua seção de “sunshining” admitindo o erro. De acordo com o WSJ, ele se desculpou em um palco e cortou um limão ao meio. Então, ele espremeu o limão em um copo e bebeu. “Quando a vida te dá limões, você faz uma limonada”, explicou sabiamente.

Não é assim que se faz uma limonada. É apenas suco de limão. E se você beber demais, provavelmente vai vomitar.

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Nota

6 conselhos de carreira que já estão ultrapassados

CATEGORIA NT

Deu na Exame por Claudia Gasparini.

O mundo do trabalho mudou drasticamente nos últimos anos, e dicas de carreira tidas como “verdades absolutas” por gerações anteriores já não fazem mais qualquer sentido.

A transformação mais perceptível está nas relações de poder nas empresas, na opinião de Eduardo Ferraz, consultor em gestão de pessoas.

No passado, o peso da hierarquia estava presente nos menores detalhes. “Era preciso um grande ritual, quase uma ‘missa’, para entrar na sala do chefe, por exemplo”, diz ele.

Hoje, os escritórios têm menos paredes e a distância entre os níveis hierárquicos encolheu, num processo que também aproximou os diferentes departamentos da empresa. Resultado: o profissional precisa entender um pouco de todas as áreas e ter uma visão integrada do negócio – uma cobrança que não valeu, na mesma proporção, para gerações anteriores.

Os avanços da tecnologia são o pano de fundo de todas essas mudanças, na visão da especialista em carreira Adriana Gomes. “A informação corre de forma muito mais acelerada e o profissional precisa estar sempre disposto a aprender algo totalmente novo”, diz ela.

As próprias fontes de informação sobre o mercado de trabalho se diversificaram. “Hoje, a internet e as redes sociais são muito mais consultadas do que coaches ou mentores”, diz Ferraz. “Você consegue comparar as suas experiências e ideias com um número muito maior de pessoas”.

Clique aqui para ler o artigo na íntegra.

A história oficial

CATEGORIA FD

mteO site do Ministério do Trabalho e Emprego fornece os dados oficiais sobre o trabalho no Brasil. Embora não dedicado à cultura do trabalho, mas, como seria de esperar, às questões normativas, econômicas e governamentais, o site provê informações de grande interesse. Por exemplo a de que as microempresas geraram 72. 9% dos empregos formais de janeiro a março deste ano, isto é, que o mundo do trabalho transcende, em muito, o das grandes organizações.

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