A volta do cubículo? Escritórios pós-pandemia procuram o silêncio.

Nota.

Deu na Folha por Emma Jacobs.

À medida que profissionais voltam para ao presencial, gerenciar os níveis de som tornou-se uma arte.

Os funcionários da Levenfeld Pearlstein, um escritório de advocacia em Chicago (EUA), estão se preparando para uma mudança em janeiro – do meio do distrito comercial da cidade para a margem do rio – livrando-se das bagunças de suas mesas e levando para casa seus pertences pessoais.

Não apenas o novo espaço de trabalho será menor (de cerca de 5.000 m² para 3.500 m²), mas também haverá menos escritórios individuais.

 

 

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Os trabalhadores não querem seus velhos empregos de volta nos velhos termos.

Nota.

Deu na Folha por Paul Krugman

A pandemia desordenou a vida de trabalho de muitos americanos. Alguns de nós —em geral pessoas brancas e de nível educacional elevado, com empregos relativamente bem remunerados— puderam adotar o trabalho remoto. Milhões de outros trabalhadores, especialmente muitos trabalhadores mal pagos do setor de serviços, simplesmente viram seus empregos desaparecer quando os consumidores deixaram de comer fora e de viajar.

Agora a economia está se recuperando —uma recuperação que provavelmente continuará a despeito da difusão da variante delta do coronavírus. Mas muitos americanos não desejam voltar à maneira que as coisas costumavam ser. Depois de 18 meses trabalhando em casa, muita gente não quer voltar a enfrentar o estresse da jornada diária entre sua casa e o trabalho. E pelo menos algumas das pessoas que foram forçadas a aceitar o desemprego vieram a perceber o quanto eram infelizes com seus empregos de baixo salário e condições de trabalho precárias, e relutam em retornar aos seus postos anteriores.

Para ser honesto, quando as empresas começaram, a se queixar da escassez de mão de obra, minha sensação foi de ceticismo. Esse tipo de queixa sempre emerge quando a economia começa a se recuperar de um período recessivo, e muitas vezes significa apenas que as pessoas em busca de emprego agora estão um pouco menos desesperadas. Alguns de nós ainda recordam como, sete ou oito anos atrás, Pessoas Muitas Sérias insistiram em que enfrentávamos uma grande “carência de qualificação” e que jamais seríamos capazes de levar o desemprego de volta aos níveis que haviam prevalecido antes da crise. (“Spoiler”: foi exatamente o que fizemos.)

A este ponto, porém, parece claro que alguma coisa realmente está acontecendo. Pode-se perceber pelos dados sobre postos de trabalho em aberto que existem muito mais vagas não preenchidas do que normalmente esperaríamos ver dado o nível atual de desemprego, que continua a ser relativamente alto.

É uma situação perceptível também se considerarmos o que está acontecendo no setor mais atingido pela pandemia, o de lazer e hospitalidade (hotéis, restaurantes).

Reabertura de Nova York, em maio de 2021
Reabertura de Nova York, em maio de 2021

O emprego no setor continua bem abaixo do nível que mantinha antes da pandemia; mas para trazer de volta os trabalhadores, o setor teve de oferecer grandes aumentos de salários, levando-os para valores significativamente mais altos do que a tendência vigente antes da pandemia.

Em outras palavras, alguns trabalhadores realmente não parecem dispostos a voltar aos seus velhos empregos a não ser que lhes sejam oferecidos substancialmente mais dinheiro e/ou condições de trabalho melhores. Mas por que isso está acontecendo? E devemos ver a tendência como ruim?

Os conservadores insistem em que é de fato ruim: os trabalhadores, eles afirmam, estão se recusando a aceitar empregos porque a assistência do governo está tornando o desemprego confortável demais para eles. Mas eles sempre diriam isso, não é? Lembre-se, foi a mesma coisa que disseram depois da crise financeira, afirmando que os desempregados estavam sendo mimados —quando a verdadeira razão para que a recuperação tenha demorado mais do que deveria foi a política de austeridade destrutiva imposta pelos republicanos do Congresso.

Isso posto, os motivos para preocupação quanto aos efeitos de incentivo dos benefícios-desemprego parecem mais convincentes agora do que no passado. A assistência aos desempregados foi muito mais generosa durante a pandemia do que durante a Grande Recessão; o suplemento de US$ 300 por semana aos benefícios-desemprego existentes, aprovado em dezembro e prorrogado em março, embora inferior aos US$ 600 por semana que vigoraram por parte de 2020, basta, quando combinado aos benefícios regulares, para substituir a maior parte da renda normal dos trabalhadores menos bem pagos.

Mas será que os benefícios-desemprego tiveram um grande efeito adverso sobre o emprego, na verdade? Não. Os números sobre o emprego em base estadual divulgados na sexta-feira (20) reforçam as conclusões de estudos anteriores que constataram um efeito negativo pequeno.

Desta vez, os republicanos inadvertidamente forneceram os dados necessários a refutar o que afirmam. Muitos dos estados governados por conservadores correram as cancelar os benefícios-desemprego expandidos antes de setembro, a data em que eles expirariam. Se esses benefícios fossem uma grande força de bloqueio à criação de empregos, esses estados teriam visto crescimento de emprego perceptivelmente mais rápido do que os estados democratas, que mantiveram os benefícios. Isso não aconteceu.

Mas se os benefícios do governo não foram responsáveis, o que explica a relutância de alguns trabalhadores a voltar aos seus velhos empregos? Pode haver diversos fatores. O medo do vírus não desapareceu, e pode estar fazendo com que alguns trabalhadores escolham ficar em casa. Cuidar das crianças também é uma questão, já que muitas escolas continuam fechadas e os serviços de creche ainda não se recuperaram.

Meu palpite, porém —e é só um palpite, embora alguns dos especialistas mais conhecidos nessa área tenham opiniões semelhantes— é que, como indiquei no começo deste artigo, o desordenamento do trabalho criado pela pandemia foi uma experiência de aprendizado. Muitas das pessoas afortunadas o bastante para poderem trabalhar de casa perceberam o quanto detestavam ir de casa ao trabalho a cada dia; algumas das pessoas que trabalhavam no setor de lazer e hospitalidade perceberam, em seus meses de inatividade forçada, o quanto odiavam seus velhos empregos.

E os trabalhadores parecem dispostos a pagar um preço para evitar voltar ao que as coisas eram. Isso, aliás, pode se provar especialmente verdadeiro para os trabalhadores mais velhos, alguns dos quais optaram por sair da força de trabalho.

Na medida em que essa é a história por trás da recente “escassez de mão de obra”, o que estamos vendo é bom, e não um problema. Perversamente, a pandemia pode ter dado a muitos americanos a oportunidade de determinar o que realmente importa para eles —e o dinheiro que estavam sendo pagos para realizar trabalhos desagarráveis, alguns deles agora percebem, não era suficiente.

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Japão é desafiado a reduzir número de mortes ligadas ao excesso de trabalho.

Nota.

Deu na Folha por Carlos Petrocilo

Sede dos Jogos Olímpicos tem histórico ruim e tenta diminuir os índices negativos.

depositphotos_209424600-stock-photo-tired-stressed-young-asian-business“Quando eu crescer, quero ser doutor engenheiro e fazer uma máquina do tempo como a que aparece no mangá Doraemon. Vou com a máquina do tempo para um dia antes de que o papai morreu. Daí digo a ele: ‘Não vá ao trabalho’.”

O autor da frase é uma criança de seis anos, cujo pai, um funcionário do governo local em Hashimoto, província de Wakayama, cometeu suicídio aos 46 anos.

O texto está estampado em um portal de uma associação que reúne familiares de vítimas por excesso de trabalho no Japão e alerta sobre o “karoshi”, expressão que pode ser traduzida como “morrer de tanto trabalhar”. O homem, que se matou em março de 2000, cumpria expediente diário de quase 16 horas.

O governo japonês passou a divulgar estatísticas dos casos em 1987. Era uma época em que o país, hoje sede dos Jogos Olímpicos, experimentava um boom econômico e ameaçava tomar o posto dos Estados Unidos de maior economia mundial.

Trabalhadores fazem exercício na empresa Tokyu Construction – Charly Triballeau – 18.jun.21/AFP

Em 2020, 148 pessoas morreram em decorrência de acidentes de trabalho ocasionados por doenças cerebrais, cardíacas e mentais, segundo o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão. O problema persiste, mas o número é o menor número registrado anualmente ao longo da década passada, que contabilizou 1.869 casos no total.

Os números vêm sofrendo uma ligeira redução desde 2016, quando foram computados 191 óbitos. Entre eles, o de uma funcionária da Dentsu que, aos 24, pulou da janela do prédio durante a noite de Natal de 2015.

A família acusou a empresa, grande agência de publicidade, de obrigar a jovem a registrar menos horas do que, de fato, trabalhava. Em sua conta no Twitter, a funcionária detalhou os dias nos quais a sua rotina foi de até 20 horas.

Tadashi Ishii, presidente da Dentsu, renunciou ao cargo, e a empresa admitiu que quase cem profissionais faziam cerca de 80 horas extras.

O Ministério do Trabalho anunciou, então, um pacote de medidas para evitar novos casos, com providências que incluem o aumento da fiscalização, com visitas sem aviso prévio ao ambiente de trabalho, e a divulgação do nome da companhia que obrigou o colaborador a cumprir mais de 80 horas extras.

A recompensa financeira para horas extras não é unanimidade no Japão. Em algumas corporações, elas são pontuadas como voluntárias. Há também casos de colaboradores que ganham por hora trabalhada, o que estimula extensas jornadas.

O governo entende que uma carga de 80 horas extras seja fator de risco para o “karoshi”. Mas o funcionário pode solicitar uma isenção, apontando motivos especiais, e realizar cem horas a mais.

Para Makoto Iwahashi, da organização Posse, que defende os direitos trabalhistas de estrangeiros e refugiados no Japão, o governo falha em não responsabilizar as empresas criminalmente. Segundo ele, a multa pelo excesso na jornada é pouco.

“O governo estabeleceu o limite de horas, mas não existe uma lei que criminalize o karoshi”, diz Iwahashi à Folha. “A empresa pode ser processada pela família da vítima, mas não responderá criminalmente. Ela pode ter de pagar ao governo uma multa de US$ 5 mil dólares (R$ 26 mil) por violação ao limite de horas, mas não por causa de uma morte.”

Os riscos ligados às longas jornadas de trabalho têm se tornado uma preocupação mundial. A OMS (Organização Mundial de Saúde) e a (OIT) Organização Internacional de Trabalho publicaram em maio deste ano um estudo que aponta que o excesso contribuiu para 745 mil mortes por acidente vascular cerebral (398 mil) e doença isquêmica do coração (347 mil) em 2016.

As vítimas se submeteram a rotinas de ao menos 55 horas semanais de trabalho. E o estudo concluiu que atingir esse número aumenta os riscos de acidente vascular em 35% e os de doença cardíaca isquêmica em 17% – na comparação com quem cumpre uma carga de 40 horas semanais.

“É hora de todos nós, governos, empregadores e funcionários, acordarmos para o fato de que longas horas de trabalho podem levar à morte prematura”, resume a médica Maria Neira, da OMS.

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Empregadores enfrentam dificuldades para encontrar funcionários nos EUA.

Nota.

Deu no Financial Times via Folha.

632081-oportunidades-de-estagio-oi-2013-4O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, defende suas realizações na segunda-feira (10), depois que os números sobre o emprego nos Estados Unidos revelaram dois fatos intrigantes: milhões de pessoas que perderam o emprego na pandemia continuam desempregadas, mas como empresas dizem que não estão encontrando pessoas para contratar em número suficiente.

A incapacidade das companhias para atrair novos trabalhadores deflagrou um debate polarizador sobre as possíveis causas, e os republicanos e algumas figuras do mundo dos negócios dizem que os benefícios excessivamente generosos aos desempregados estão desencorajando como pessoas de procurar emprego.

O principal culpado por isso, eles afirmam, é a extensão pelo governo Biden do pagamento adicional de US$ 300 (R$ 1.571) semanais em benefícios-desemprego. Nos estados onde os pagamentos são mais altos, os benefícios combinados podem chegar a US$ 600 (R$ 3.143) por semana, o equivalente a quase US$ 16 (R$ 83,8) por hora. Isso é mais que duas vezes o valor do salário mínimo federal americano.

A dificuldade inesperada para encontrar trabalhadores ameaça tirar dos trilhos que muitos economistas e donos de empresas antecipavam viesse a ser uma recuperação econômica robusta.

Falando na Casa Branca, Biden disse que seu plano econômico estava funcionando à despeito da desaceleração na criação de empregos registrado no mês passado, que viu a criação de 266 mil novos postos de trabalho, bem abaixo da expectativa de um milhão de novos empregos que muitos economistas mantinham.

Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante discurso no estado da Pensilvânia – Jonathan Ernst – 31.mar.21 / Reuters

 

Ele insistiu em que não existiam “muitas provas” de que a extensão do prazo de validade dos benefícios-desemprego, como parte de seu plano de estímulo, estava desencorajando as pessoas de trabalhar.

“Precisamos manter o foco nos problemas reais que temos diante de nós – derrotar a pandemia e criar empregos”, disse o presidente.

Pessoas do mundo dos negócios disseram que a falta de mão de obra era real em setores como os serviços alimentícios, o transporte e a construção.

Donos de franquias da loja de conveniência 7-Eleven pediram que a companhia não os force a voltar a operar 24 horas por dia, porque não estão encontrando pessoal para os turnos noturnos.

Os administradores de uma loja da cadeia de restaurantes McDonald’s que está com falta de pessoal, no Texas, colocaram um aviso nos cardápios da área de drive-thru desejando paciência aos fregueses porque “ninguém mais quer trabalhar”, o que atraiu atenção instantânea para o restaurante no TikTok.

A Post Holdings, fabricante de cereais matinais, disse que a escassez de operários estava causando severos atrasos na produção.

Na segunda, Donnie King, vice-presidente de operações da Tyson Foods, uma maior companhia de processamento de carne dos Estados Unidos, disse “estamos levando cerca de seis dias para realizar o trabalho que fazíamos em cinco, por causa do giro elevado de mão de obra e do absenteísmo ”nas fábricas da companhia, que processam carne de porco e estiveram entre as unidades industriais mais atingidas nos meses iniciais da pandemia.

A Federação Nacional de Empresas Independentes, que congrega pequenas empresas americanas, informou que 42% dos proprietários de pequenas empresas dizem não conseguir preencher suas vagas. Entre eles está Matt Glassman, dono do Greyhound Bar & Grill, em Los Angeles.

Duas semanas antes de reabrir, Glassman marcou 15 marcando de contratação de pessoal de cozinha. Mas 12 dos candidatos não apareceram. Dos três que o fez, “um não serviço de modo algum para o posto” e outro se demitiu no primeiro dia, deixando-o com apenas um contratado.

“Fizemos o tradicional, recorremos ao Craigslist, recorremos ao [site de emprego] Poached, às agências de serviços culinários e ao Instagram. Tentei conversar com meu pessoal, tentei andar pela rua oferecendo empregos ”, disse Glassman. “Nada disso funcionou”.

Os riscos ampliados de trabalhar de modo não remoto em meio à crise da Covid fizeram com que muitos trabalhadores de salários baixos reconsiderassem se seus empregos valiam mesmo a pena, dizem ativistas sindicais e economistas.

Para as pessoas que têm filhos, o fechamento persistente de algumas escolas e outras instalações de atendimento a crianças tornadas ainda mais difícil retornar ao trabalho.

“A ideia de que uma pessoa precisa voltar ao trabalho e potencialmente colocar sua família em risco, e ao mesmo tempo receber um terço [das gorjetas] que costumava antes da pandemia, é uma decisão que eu provavelmente não tomaria, se fosse um dos meus empregados ”, disse Glassman.

Outros dizem que os benefícios-desemprego podem ter desencorajado potenciais candidatos.

Nos campos de petróleo da bacia de Permian, no oeste do Texas, “há muita gente contratando; a atividade do ramo de gás natural e petróleo está se recuperando, e eles estão prontos para contratar ”, disse Wesley Burnett, diretor econômico da câmara de comércio da cidade de Odessa. “Mas o programa federal que foi colocado em vigor meio que derrubou todo mundo, no sentido de que as pessoas preferem ficar em casa do que trabalhar”.

Henry McMaster, governador republicano da Carolina do Sul, instruiu seu estado a suspender o pagamento dos benefícios federais adicionais no final de junho dois meses antes do Washington planeja encerrar os pagamentos adicionais.

“O que deveria ter sido uma assistência financeira de curto prazo aos vulneráveis ​​e aos prejudicados no pico da pandemia se transformou em um perigoso benefício federal, incentivando os trabalhadores ao pagá-los para ficar em casa, em lugar de encorajá-los a retornar ao trabalho ”, disse McMaster.

Organizações progressistas dizem que existe uma maneira simples de atrair mais trabalhadores: oferecer salários maiores.

“Os empregadores agora dizem que não podem encontrar pessoas para ocupar os postos de trabalho, mas o que estar dizendo é que não conseguir encontrar pessoal para esses postos com a disponibilidade que estão oferecendo”, disse Melissa Boteach, do National Women’s Law Center, uma organização progressista. “E assim, fica claro que, quando existe procura por mão de obra, é preciso elevar os salários para gerar oferta”.

Dados do Departamento do Trabalho americano indicam que alguns empregadores empregadores a fazer exatamente isso. Empresas do setor de lazer e hospitalidade elevaram seus salários em abril, embora os salários continuem abaixo da tendência anterior à Covid.

Outras empresas estão indo além. A Uber lançou um programa de “estímulo” de US$ 250 milhões para atrair novos motoristas. A companhia informou que tem 22% menos motoristas agora do que no período um ano atrás, e que a demanda por motoristas surgiu, o que levou a aumentos de suas tarifas.

Fabio Sandri, presidente-executivo da avícola Orgulho do Peregrino, disse a analistas que sua empresa gastou US$ 40 milhões em aumentos de salários no primeiro trimestre do ano. Ele também disse que estava continuando a investir em automação para depender menos de trabalhadores.

Muitos economistas antecipam que qualquer escassez de mão de obra virá a se dissipar, prevendo que, quando o número de contágios pela Covid-19 cair, como escolas reabrirem e os benefícios adicionais aos desempregados expirarem, em setembro, os trabalhadores hesitantes retornarão.

Muitas pessoas podem não voltar aos trabalhos que faziam antes da pandemia. Glassman disse que muitos de seus trabalhadores concluíram a certificação na Califórnia.

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NOTAS: Estudo mostra que robôs elevam o PIB e geram emprego.

Notas.

Deu no The Wall Street Journal e na Folha por Christopher Mims.

Relatório aponta EUA atrás na adoção da automação; evitá-la fará país perder postos de trabalho para exterior.

Os robôs talvez roubem nossos empregos, mas há indícios cada vez mais firmes de que os trabalhadores têm tudo a ganhar com a presença deles. Quanto mais robôs um país tem, maior é seu PIB (Produto Interno Bruto) e mais ricos, em média, seus cidadãos, que passam a contar com mais empregos, ao contrário do que se pensa.

Os países que resistem à automação ficam para trás na criação de riqueza e de empregos. Isso pode parecer insano dado o medo de que computadores, robôs e inteligência artificial eliminem metade dos empregos humanos nos próximos 20 anos.

Também parece arriscado, da perspectiva dos executivos de primeiro escalão, porque nem todos os robôs são adequados a todos os trabalhos. Robôs subutilizados custam mais caro do que uma força de trabalho humana que atenda à demanda sazonal.

Para a economia como um todo, a automação causa alta nos preços dos bens e serviços. Os seres humanos se provaram inventivos sobre como gastar qualquer dinheiro adicional que obtenham, o que resulta em novos negócios — e mais empregos.

Relatório recém-lançado pela Fundação de Inovação e Tecnologia da Informação (Itif, na sigla em inglês) argumenta que os Estados Unidos estão ficando para trás na adoção de robôs.

Um novo índice compilado pela organização, um dos principais institutos de pesquisa sobre ciência e tecnologia, compara o ritmo de adoção de robôs industriais em diferentes países e pondera os resultados levando em conta o salário médio dos trabalhadores nesses países e setores.

A Itif constatou que os Estados Unidos adotam robôs em ritmo bem inferior ao “esperado”. A China, por outro lado, tem ritmo tão superior ao de todos os demais países que, em uma década, pode ser líder em adoção no planeta, pelo critério de comparação com a média salarial dos trabalhadores.

Quando surgiu o computador digital, na Segunda Guerra Mundial, quem teria predito que, em 2022, a América do Norte teria 265 mil mais postos de trabalho na área de segurança da computação?

Há quem argumente que não existe precedente histórico para a atual onda de inovação. Uma dessas pessoas é Kai-Fu Lee, ex-presidente das operações chinesas do Google.

Lee acredita que ela terá efeitos tão fortes quanto os da chegada da eletricidade ou do vapor, mas acontecerá muito mais rápido.

A automação toma muitas formas, mas os robôs são um foco útil, porque substituem os trabalhadores de baixa capacitação, na indústria e em outros trabalhos braçais.

Um estudo recente sobre a adoção de robôs em 17 países constatou que seu uso ampliado respondia por 0,36% do aumento no índice de produtividade por hora de trabalho.

“Ou você adota a automação ou verá empregos transferidos ao exterior para países que o fazem”, disse Robert Atkinson, fundador e presidente da Itif.

No geral, os EUA ocupam a sétima posição mundial quanto à relação entre número de robôs e número de trabalhadores industriais, mas esse indicador se traduz em apenas dois robôs para cada cem operários. Na Coreia do Sul, a relação é sete para cem.

Há diversos motivos para que as empresas americanas não empreguem maior número de robôs, diz Daron Acemoglu, professor de economia no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts).

Uma delas é que o país não enfrenta as mesmas pressões demográficas que a Alemanha e o Japão. A escassez de trabalhadores e os altos salários levaram esses países a tomar a liderança no uso de robôs.

A Itif estabeleceu uma correlação entre a adoção de robôs e o crescimento do PIB, mas a maneira pela qual esse aumento de riqueza é distribuído depende de como o país adota essas tecnologias, diz Irmgard Nübler, economista sênior da OIT (Organização Internacional do Trabalho), em Genebra.

Ela diz que a adoção da automação passa por duas fases iniciais: deslocamento de trabalhadores e depois crescimento do emprego.

Nübler acredita que a desigualdade recorde vista nos EUA em 2018 indique que estamos no ponto de inflexão entre essas duas fases. Sem políticas em vigor para enfrentar esses impactos, a desigualdade surgida na primeira fase pode persistir.

A última vez que vimos uma transição tecnológica como essa foi nas décadas de 1920 e 1930, quando a eletricidade e em seguida o automóvel criaram uma terceira revolução industrial.

O que surgiu em seguida foram “novas instituições e novos movimentos sociais”, ela diz, à medida que a sociedade se ajustava às mudanças na natureza do trabalho.

Um resultado foi o “movimento do ensino secundário”, quando a educação de segundo grau se tornou tanto gratuita quanto compulsória e preparou toda uma geração de americanos para deixar o trabalho rural e se tornar trabalhadora industrial, de escritório e de serviços. A era também viu a ascensão dos sindicatos e a introdução da previdência social.

 

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NOTAS: A regra dos 4% e sua aposentadoria.

Notas.

Deu na Folha por Michael Viriato.

Com a recente queda das taxas de juros, aqueles que estão próximos de se aposentar ou estão planejando a aposentadoria, provavelmente, se questionam sobre as seguintes três dúvidas: quanto preciso possuir para me aposentar, quanto posso retirar por ano com essa soma, e se ela será suficiente por todo o prazo de minha aposentadoria.

A convergência da taxa básica de juros brasileira para níveis mais próximos dos internacionais, traz a discussão uma regra usualmente aceita no exterior sobre qual a taxa de retirada segura de recursos na aposentadoria. A regra dos 4% foi proposta por William Bengen e publicada em 1994 no Journal of Financial Planning.

Curiosamente as premissas de Bengen, na época de sua publicação, são próximas da realidade de taxas de retorno esperadas para o Brasil no atual momento. Seu estudo considerou como retorno esperado anual para renda fixa, bolsa e inflação, respectivamente as taxas de 5,2%, 10,3% e 3% ao ano. Atualmente, as taxas esperadas brasileiras para os mesmos ativos podem ser consideradas cerca de 1% maiores, ou seja, 6,4%, 11,3% e 4% ao ano.

Bengen verificou que para um indivíduo com 65 anos e com horizonte de retiradas na aposentadoria de 30 anos a frente, a taxa de retirada para que o portfólio seja suficiente seria de 4% no primeiro ano da aposentadoria e esse valor ser corrigido pela inflação. Por exemplo, se tem R$300 mil aos 65 anos, poderia retirar R$12 mil (300 mil * 4%) no primeiro ano e esse valor de retirada subir com a inflação nos 30 anos seguintes.

A simulação para chegar a regra do 4% foi realizada no intervalo de 1942 a 1992 e o portfólio considerou uma distribuição igual entre ações e renda fixa. Sempre que houvesse uma retirada, o portfólio deveria ser rebalanceado. Considerando essa distribuição de 50% em cada uma dessas de classes de ativos e os respectivos retornos, o portfólio era esperado render 8,2% ao ano, ou seja, 5,2% acima da inflação. Veja que esse retorno significa 128% do CDI atual e o retorno acima da inflação é similar ao alcançado com os títulos públicos brasileiros de longo prazo.

Seguindo essa regra dos 4%, se você deseja se aposentar com segurança aos 65 anos com uma renda de R$5 mil por mês, deveria ter um patrimônio de R$1,5 milhões. Com esse valor, poderia retirar R$60 mil (1.5000 mil * 4%) no primeiro ano, pois por mês teria a retirada desejada. No ano seguinte, o valor de resgate seria R$60 mil corrigido pela inflação e assim por diante nos anos seguintes. Respeitando essa regra, Bengen está confortável que no pior caso, seu portfólio seria suficiente para sua aposentadoria até os 95 anos. Adicionalmente, na maioria dos cenários simulados, seria possível deixar o portfólio original como herança.

Apesar de ser uma regra internacionalmente aplicada e simples para sanar as dúvidas iniciais, deve-se atentar para as características de cada investidor como seu perfil. Os riscos de investimento em bolsa no Brasil são significativamente maiores. Portanto, uma divisão de 50% em ações é considerada agressiva para quem se aposenta.

*Michael Viriato é professor de finanças do Insper e sócio fundador da Casa do Investidor.

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NOTÍCIA: Novas tecnologias podem provocar saída de multinacionais do Brasil.

Notícias.

Deu na FolhaPara José Pastore, redução de custos com indústria 4.0 tira atrativo da mão de obra barata no país.

A quarta revolução industrial vai tirar o atrativo do custo baixo da mão de obra brasileira para as empresas, pois as novas tecnologias têm permitido que elas consigam “fazer mais do que antes, com menos pessoas, menos salários, menos dor de cabeça”.

A afirmação é de José Pastore, 82, um dos maiores especialistas brasileiros em relação do mundo do trabalho.

Também chamada de indústria 4.0, a quarta revolução industrial é o uso de tecnologia, como internet das coisas e robotização, para que as empresas otimizem sua produção por meio de coleta e análise de dados em tempo real.

Segundo ele, há o risco de que muitas multinacionais deixem de ver vantagem em operar no Brasil, que, além de permanecer longe da fronteira tecnológica, sofre com precariedade educacional crônica e com excesso de burocracia.

Pastore, presidente do Conselho de Sustentabilidade da FecomercioSP, promoveu recentemente o seminário “Como será o trabalho do futuro à luz de novas tecnologias?”.

Há um esforço para mensurar quantas vagas serão criadas e eliminadas na esteira da quarta revolução industrial. Há um exagero nisso?

– Acho que essa ansiedade é mundial, não há uma família do mundo que não pergunte: “O que vai acontecer com emprego do meu filho, do meu neto, com a entrada de tantos robôs no setor produtivo?”. Na literatura, você vai encontrar resposta para tudo. Tem gosto para tudo. Você vai ter autores de respeito dizendo que [a tecnologia] mais destrói do que cria, e vai ter outros dizendo que mais cria do que destrói. E tem aqueles por quem tenho muita admiração que dizem: “A questão não é o que destrói e o que cria, o problema é o que é transformado”.

A grande maioria dos empregos e do trabalho certamente passará por muita transformação em razão das mudanças tecnológicas. E isso aqui também tira o sono da gente, porque a pergunta é: “Será que o país, a escola, a empresta estão preparadas para fazer o ajuste?”.

Por que o sr. disse admirar os especialistas mais moderados nesse debate?

– Porque, olhando para os países, você vai encontrar casos como EUA, Japão e Alemanha, que usam novas tecnologias em grande profusão e têm nível de geração de emprego admirável, desemprego baixíssimo. A literatura mostra que na Alemanha a velocidade de entrada de robôs é igual ao surgimento de novos empregos. Os EUA estão com 4% de desemprego. O Japão também. Essa questão de que só destrói não é verdadeira, há empregos que são destruídos e outros que são criados, e a grande maioria se transforma.

Há diversas projeções divergentes sobre o impacto da tecnologia sobre o emprego. Isso tira credibilidade do debate e gera mais confusão do que orientação?

– Acho que as divergências que surgem só agravam a ansiedade que existe. Há estimativas diferentes, mas também estudos como o da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) que dizem que a profissão não some. Quem é médico hoje vai continuar médico daqui a dez anos, oito anos, mas o que ele vai fazer vai ser transformado.

Outros falam que não é questão de olhar o saldo, vamos olhar o impacto na renda, que desiguala ou cria polarização porque destrói muitas atividades do meio e preserva as pontas, as altamente especializadas e as que não podem ser robotizadas embaixo, que é o zelador, o garçom, a enfermeira, quem faz manutenção de equipamentos.

O sr. mencionou que as chamadas profissões do meio estão desaparecendo. O que mais já se vê de transformação concreta?

– Você vai ter mudança de funções de atividades a começar pela sua profissão de jornalista. A sua profissão está cheia de novidade. É possível escrever uma reportagem sem a participação do jornalista humano.

Há advogados de ponta que fazem a petição deles em cima de um número monumental de informações [levantadas por tecnologia] para fazer o melhor argumento possível. Na medicina, há os médicos que confiam mais no diagnóstico feito por robôs e big data do que no seu próprio.

Isso também já é visto aqui no Brasil?

– A CNI (Confederação Nacional da Indústria) tem pesquisas mostrando que menos de 40% das indústrias brasileiras estão na quarta revolução industrial. E as que estão entram lentamente. No setor de serviços, a coisa é diferente. No financeiro, a velocidade é espantosa, de automação e inteligência artificial.

O risco de que a atual revolução tecnológica aumente a desigualdade de renda é concreto? Essa ameaça existe no Brasil?

– O risco é concreto porque aumentou a diferença da remuneração do capital em relação à remuneração do trabalho. A remuneração do capital está maior que a do trabalho porque as tecnologias dão saltos de produtividade fantásticos e acabam dispensando certas habilidades humanas. A remuneração do ser humano tende a ser postergada ou reduzida em relação à remuneração do capital, e isso gera desigualdade.

Isso é uma coisa séria para o Brasil porque muitas multinacionais vêm pra cá, assim como para outros países em desenvolvimento, porque o trabalho ainda é barato. Agora, com as novas tecnologias, o trabalho brasileiro, apesar de barato, se torna muito caro, porque você consegue fazer muito mais do que antes, com menos pessoas, menos salários, menos dor de cabeça.

Muitas multinacionais começam a apresentar sinais de volta aos países de origem porque lá elas conseguem fazer mais quase sem trabalho, com muita automação, além de estarem perto da logística e do consumidor. Isso é um problema que preocupa bastante.

O que o Brasil poderia estar fazendo?

– Para enfrentar essa questão de desigualdade de renda, destruição de emprego, transformação de trabalho etc., os países avançados, como EUA, Alemanha e Coreia do Sul, possuem conselhos especializados na formulação de políticas especificas para esse assunto.

No que tange à qualificação da mão de obra, não preciso dizer que nosso sistema educacional tem uma precariedade crônica. As burocracias também estimulam a automação, a inteligência artificial. Quando o empresário vê que é muito complicado, ele fala “eu vou robotizar”. Então, burocracia tributária, trabalhista, do ambiente instigam uma aceleração da busca de proteção do negócio via automação. E a gente está fazendo pouco nesse campo aqui. No campo tributário, Bill Gates acha que está na hora de pensar em tributar robôs.

 

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NOTÍCIA: Pessoas que desistem de procurar emprego.

Notícias.

Deu na Folha: Em cinco anos, dobra o número de pessoas que desistem de procurar emprego. Segundo IBGE, Brasil termina 2017 com 26,4 milhões de subempregados.

O número de pessoas que perderam a expectativa de conseguir um emprego e desistiram de procurar uma vaga de trabalho – chamados pelo IBGE de desalentados – dobrou nos últimos cinco anos.

Segundo dados da PNAD Contínua, divulgada nesta sexta-feira (23) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o total de pessoas em desalento chegou a 4,3 milhões de pessoas no final de 2017.

Esse é maior número já registrado desde o início da série histórica, em 2012, quando 1,9 milhão eram considerados desalentadas. No fim de 2016 o número era de 3,8 milhões. Continuar lendo

Justiça do Trabalho é lenta e pouco efetiva para o empregado.

Notícias.

Deu na Folha: A Justiça do Trabalho é cara e está sobrecarregada, portanto não consegue dar conta dos processos que recebe.

Audiência pública aberta à comunidade nesta terça-feira (19), no auditório da OAB às 19h. Na maior parte das vezes, ela é acionada para garantir o acerto de verbas rescisórias não pagas, como saldo de salário e aviso prévio e, de modo diferente do que pensa o senso comum, não pode ser considerada “pró-trabalhador” —que recebe, em média, R$ 4.500 por reclamação.

O retrato foi construído pelo pesquisador André Gambier Campos, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada), em estudo obtido com exclusividade pela Folha.

Para ele, a solução para o problema não seria reduzir a força da Justiça do Trabalho, mas aumentar os mecanismos de negociação antes que as disputas chegassem a ela.

Campos diz ainda que, ao perder a chance de fortalecer sindicatos e comitês laborais, a reforma trabalhista, aprovada pelo Congresso e prestes a entrar em vigor, poderia agravar a questão dos custos, pois tenderia a elevar a demanda judicial, já bastante pressionada.

Em 2011, 9% dos empregados que se desligavam das empresas buscavam a Justiça. Em 2015, esse contingente saltou para quase 18%.

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Ciência repensa o cérebro e mostra que ele não é feito para mudar de ideia.

Notícias.

Deu na Folha por Hélio Schwartsman.

Grupos pró e anti-Lula.

Autores de livros recentes no campo da ciência cognitiva procuram repensar o papel da razão e descrever as armadilhas que ela nos prepara. Segundo algumas novas hipóteses, a lógica é apenas um artifício retórico para persuadir, e nosso cérebro evoluiu de forma a nos convencer de que sabemos mais do que sabemos.

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O desafio da reprodutibilidade.

Notícias.

Deu no The New York Times.

Somente 11% a 25% dos estudos publicados sobre o câncer passam no teste de replicação. Imaginemos o que acontece em áreas menos relevantes.

Alguns anos atrás, cientistas da empresa de biotecnologia Amgen tentaram reproduzir 53 estudos sobre novas abordagens ao tratamento de cânceres. Eles conseguiram replicar apenas 11% dos resultados das pesquisas originais.

A ciência tem um problema de reprodutibilidade – e as consequências disso são amplas. Esses 53 estudos saíram em revistas científicas destacadas, e os 21 que foram publicados nas revistas de impacto mais alto foram citados em média 231 vezes cada em trabalhos subsequentes.

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Em 2011, a Bayer realizou um trabalho semelhante de réplica. Dos 67 projetos feitos para reproduzir experimentos, apenas 25% tiveram resultados que coincidiram com as conclusões originais.

Muitas empresas farmacêuticas realizam esse tipo de confirmação regularmente. Levando em conta que seu investimento de bilhões de dólares em pesquisas depende diretamente do sucesso dos projetos, a preocupação parece justificada.

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Brasil é responsável por 98% dos processos trabalhistas em todo o planeta.

Notícias & Almanaque.

Deu na Folha, por Leão Serva:

Em diferentes palestras do Brazil Forum, neste sábado (13), em Londres, coube ao Ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso abrir os trabalhos.

Ele comentou que o Brasil, sozinho, é responsável por 98% dos processos trabalhistas em todo o planeta – o país tem 3% da população mundial.

O magistrado citou o caso do Citibank, que desistiu de operar no Brasil quando detectou que obtinha no país 1% de suas receitas, mas sofria 93% das ações trabalhistas.

Depois comentou que 4% do PIB brasileiro é gasto com o custo do funcionalismo público, com o que procurou indicar o alto custo do Estado.

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Qual é o princípio fundamental do direito do trabalho?

Notícias & Almanaque.

Deu na Folha, por Lucas Tófoli Lopes:

O bicho está pegando nas ruas e as mudanças na legislação são discutidas.

O direito do trabalho é um dos fatores que está no meio do cabo de guerra entre governo e opositores. E este campo do direito, por si só, já é delicado.

Gostaria de apresentar aqui os princípios do direito do trabalho consagrados pela doutrina (isto é, pelos principais autores da área).

Em tempo: o próprio conceito de “princípio” é muito discutido em Direito. Para entender esse post, vamos considerar “princípio” como os fundamentos que devem nortear a aplicação do direito e a produção de leis.

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Nota

Empregado do futuro vai trabalhar 1 ou 2 dias por semana

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278012C5-09D9-4DFB-B52076BD28B7A747Deu na Folha:

Os avanços da tecnologia vêm transformando as relações de trabalho e o cenário industrial e de grandes empresas. “O empregado do futuro vai trabalhar 1 ou 2 dias por semana com muito mais eficiência do que a pessoa que sua sangue e “se mata” no trabalho”, disse o colunista da Folha Luli Radfathrer, durante o programa da TV Folha sobre digitalização exibido nesta quarta (30/09/2015).

Veja mais neste neste link.

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Nota

Gestão horizontal: ambiente mais criativo e maior organização

CATEGORIA NTDeu na Folha:

Gestões horizontais, participativas ou colaborativas vão desde a abolição quase total de hierarquia na empresa à redução de cargos de chefia. Modelos assim, flexíveis, são testados desde os anos 1960, contudo, nos últimos anos, ganharam novo fôlego ao serem reinventados pelas start-ups.

Confira aqui exemplos que têm dado certo na matéria de Fernanda Perrin.

Nota

Um trabalhador americano produz como quatro brasileiros

CATEGORIA NT

folha_de_s_paulo_136114Deu na Folha: O trabalhador norte-americano é o mais produtivo do mundo. E em um dia de trabalho, são necessário quatro trabalhadores brasileiros para alcançar o mesmo nível de produtividade de acordo com pesquisas. O motivo? Baixo nível educacional, falta de mão de obra qualificada e poucos investimentos em inovação e tecnologia.

De acordo com os dados da Conference Board, organização que reúne cerca de 1.200 empresas públicas e privadas de 60 países, o melhor índice do Brasil foi registrado em 1980, quando um trabalhador brasileiro produzia o equivalente a 39% de um trabalhador nos EUA. Os dados medem eficiência através do quanto cada pessoa contribui para o PIB de seu país.

O brasileiro estuda em média 7 anos; nos EUA, são de 12 a 13 anos. A piora da produtividade em relação a americanos ajuda a explicar o resultado fraco do PIB.

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Para 80% dos empresários, funcionários rendem pouco

CATEGORIA NTDeu na Folha:

Uma pesquisa realizada pela consultoria BTA mostra que quase 80% dos empresários brasileiros dizem não acreditar que seus funcionários usam todo seu potencial no ambiente de trabalho.

Para eles, o principal motivo para o baixo desempenho é a insatisfação com o desequilíbrio entre a vida profissional e a pessoal.

Isso reflete nos resultados da empresa: 75% dos entrevistados dizem que a companhia não atua com desempenho máximo possível e 73% assumem que o processo decisório interno é lento – metade considera que as reuniões duram mais que o necessário, por exemplo.

Quando perguntados sobre o tempo improdutivo na rotina de trabalho, 51% afirmam que ele representa de 16% a 30% da carga horária total.

Leia aqui a matéria original na íntegra.

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Contratos imediatos

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Matéria da Folha de São Paulo publicada dia 29/06/2014 na coluna  Mercado Aberto.

 
folha_de_s_paulo_136114Grandes empresas mudaram sua forma de contratar. Recomendações e redes sociais ganham novo status na busca por talentos. LinkedIn sobressai.

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A vez dos maiores de 60.

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Sobreviver ao trabalho

Deu na Folha.

Uma discussão tem sido travada nesses últimos anos de mercado de trabalho aquecido: o Brasil vive ou não situação de pleno emprego. Ao menos para os mais velhos, tal condição é uma realidade.

Aqueles com mais de 60 anos que procuram emprego encontram facilmente.

O total de pessoas ocupadas nesse grupo etário cresceu 6,8% entre o segundo trimestre de 2012 e o mesmo período de 2013, segundo levantamento feito pela Folha a partir da nova Pnad contínua, que abarca 3.500 municípios.

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Pesquisa indica as 10 piores profissões do Brasil

CATEGORIA NT

Deu na Folha:

carteira-de-trabalho1Uma pesquisa realizada pelo site de busca de empregos Adzuna.com resultou em uma lista dos dez melhores e piores empregos no Brasil.

O estudo, baseado nas vagas anunciadas no site, analisou mais de 2.000 profissões. Cada uma delas recebeu uma pontuação a partir de diferentes critérios, incluindo potencial financeiro, ambiente de trabalho, competitividade e demanda de mercado.

Os motoristas de ônibus e entregadores encabeçam o ranking dos piores trabalhos, que ainda inclui jornalismo e ser policial.

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