Notas.
Deu no The Guardian, por Stephanie Kaplan Lewis.
Uma pesquisa reveladora da Intelligent, uma revista online voltada para universitários, destaca que cerca de 20% dos empregadores testemunharam candidatos recém-formados trazendo um de seus pais para uma entrevista de emprego. Isso levanta questões sobre a independência e a autoconfiança dos jovens profissionais da Geração Z.
Os gerentes e recrutadores estão expressando preocupação com o desempenho dos candidatos jovens durante entrevistas de emprego. Muitos relatos apontam que esses candidatos parecem despreparados, com problemas que vão desde falta de contato visual até pedidos salariais irrealistas. Há debates sobre se essa geração é realmente menos profissional ou se está apenas resistindo a um sistema antiquado e muitas vezes desconectado da realidade.
Os candidatos jovens, expressam desconforto com as chamadas “perguntas sem sentido” em entrevistas, acreditam que são avaliados por aspectos triviais em vez de suas habilidades e aptidões para o trabalho em questão. Muitos dizem que as entrevistas devem ser mais focadas nas habilidades diretamente relacionadas ao cargo. Essa discordância de expectativas entre entrevistadores e candidatos da Geração Z cria um cenário de tensão durante o processo seletivo.
A Geração Z procura um ambiente mais respeitoso e recíproco, buscando entender por que deveriam querer trabalhar para uma empresa específica. Algumas empresas, como a Her Campus Media, adotam abordagens mais amigáveis, enviando antecipadamente perguntas de entrevista para que os candidatos possam se preparar melhor. No entanto, a dificuldade de se encaixar nas expectativas tradicionais é vista como um sintoma de um sistema que precisa evoluir para se adequar às novas gerações.
A Geração Z também enfrenta desafios com as interações sociais no ambiente de trabalho, mostrando certa relutância em participar de conversas informais. Os especialistas acreditam que o desenvolvimento dessas habilidades é fundamental para construir relacionamentos e navegar nas complexidades do mundo profissional. Em última análise, tanto os empregadores quanto os candidatos mais jovens precisam se adaptar e encontrar um terreno comum que leve a um processo de contratação mais eficaz e inclusivo para todos.
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