NOTÍCIA: Carreiras em risco podem virar 48 novas profissões.

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Deu no G1, por Taís Laporta:

Há espaço para sobreviver em um mercado de trabalho com empregos que desaparecem e novas habilidades são exigidas constantemente. É o que mostra um estudo do Fórum Econômico Mundial, que descobriu que existem 48 novas possibilidades de carreira para o profissional médio norte-americano de áreas que estão em baixa. Isso vale para aqueles que conseguirem reciclar suas qualificações.

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O relatório “Towards a Reskilling Revolution: A Future of Jobs for All” (“Em direção à revolução da requalificação: um futuro do trabalho para todos”, em tradução livre), divulgado nesta segunda-feira (22), conclui que é possível, inclusive, que os trabalhadores que fizerem essa transição tenham um aumento médio nos salários de US$ 15 mil por ano até 2026. Nos EUA, há 1,4 milhão de vagas passando por este processo de transição.

Um exemplo são os trabalhadores das linhas de produção das fábricas, que o estudo identificou como uma carreira “sob risco”. O ganho médio desta ocupação é de US$ 33 mil anuais, mas haveria 59 diferentes oportunidades de trabalho com aumento salarial para quem apostar em novas qualificações. Uma delas é a manutenção de trens, que elevaria a renda para US$ 54 mil por ano.

Num cenário mais pessimista, ainda haveria 23 ocupações alternativas para o trabalhador se encaixar com um salário menor. Um exemplo é a função de empacotador, com salário médio de US$ 24 mil nos Estados Unidos.

O estudo também aponta uma alternativa para atendentes de caixas que foram substituídos por sistemas automatizados e pelo comércio eletrônico. Segundo o relatório, há oportunidades para estes trabalhadores tanto em restaurantes, gerência de lojas, quanto em agências de viagem e assistentes de turismo.

Até 2026, sem requalificação, 16% de todos os trabalhadores substituídos nos EUA estarão “no fim da linha” e outros cerca de 25% perceberão que eles possuem no máximo três transições de trabalho potenciais para escolher. Com a requalificação, mais de 95% dos trabalhadores substituídos podem mudar para trabalhos promissores e até com salários maiores, diz o relatório.

Mas isso só será possível se pelo menos 70% dos trabalhadores afetados receberam treinamento para uma nova função ou carreira. “Precisamos de iniciativas de reciclagem que combinem programas de requalificação com ajuda de renda e esquemas de empregos para ajudar aqueles que passam por esta transição”, diz o estudo.

Desigualdades de gênero

O relatório também constatou que homens e mulheres que estão em risco de serem substituídos atualmente têm opções muito diferentes para encontrar novos empregos. As mulheres têm cerca de metade das oportunidades que os homens neste sentido.

“Requalificação combinada a transições de carreira podem levar a um abismo menor e a aumentos salariais para 74% de todas as mulheres em profissões em risco, enquanto que o percentual para os homens é de 53%.

 

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