Fontes da Filosofia moral – O pragmatismo de William James.

Ética.

Uma ocorrência na vida de William James fez com que encontrasse uma alternativa às éticas categóricas. Acometido de “vertigem intelectual” ao interpretar um poema de Walt Whitman, James deu-se conta de que duas disposições do nosso espírito poderiam guiar a conduta moral. Uma dogmática e canônica: a crença no transcendente que está além da vida. Outra, pragmática e verificável: a verdade de que transcende a vida particular, que está além de nós mesmos.

Sobre o segundo modo de ver, James desenvolveu uma agenda que denominou de “melhorismo”. Um termo infeliz para um conteúdo inteligente. O argumento era que no “fluxo das experiências” não há, nem pode haver valores morais válidos definitivamente. Segue-se que a moral deveria se fundar na escolha entre possibilidades. De sorte que a “salvação do mundo” consistiria em uma opção auto orientada, focada no futuro, segundo o que se considerasse o melhor para todos.

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Clássico estudo da psicologia não consegue ser reproduzido com os mesmos resultados.

Notícias & Almanaque.

Deu na British Psychological Society’s Research Digest por Christian Jarrett.

Foto: Quentin Gronau/Flickr

A psicologia está no meio de uma espécie de guerra civil. Um dos lados alega que há uma crise generalizada do teste de reprodutibilidade; outro diz que esta é uma preocupação muito exagerada.

As evidências, no entanto, favorecem o primeiro grupo. No ano passado, uma iniciativa da Universidade de Virgínia chamada Projeto Reprodutibilidade repetiu 100 experimentos e falhou na replicação de um terço deles. Adicione mais um a essa lista: um estudo clássico, de 30 anos atrás, que concluiu que expressões faciais podem moldar nossas emoções – sorrir nos deixaria mais felizes, e franzir a testa nos deixaria mais tristes. Continuar lendo